domingo, setembro 30, 2012

Museu do Seridó: O Pena de ouro



  O Museu do seridó, foi fundado na década de 1960 pelo então Monsenhor Antenor Salvino de Araújo, como o nome de " Pena de Ouro". No decorrer de sua trajetória passou a chamar-se Museu do  Seridó, hoje órgão suplementar do CERES ( Centro Regional de Ensino Superior) que abriga 04 módulos temáticos, organizados a partir de um projeto museológico confeccionando com a metodologia do eco-museu, que pressupõe a participação comunitária.

  São os seguintes módulos em funcionamento: " Seridó, Terra e Homem Pré-Cabraliano", que trata da pré-história e a biodiversidade seridoense; " Sociedade: produção e trabalho ", que expõe elementos da violência e trabalhos domésticos; "Devolução e arte do seridó ", que apresenta a arte e festas sacras; " Industria alimentícia se substância ", que mostra a produção da farinha, rapadura e chouriço. Tal espaço museográfico conta com exposições permanentes e temporárias, que se tornam ricas potencialidades para a preservação dos bens culturais do seridó.

                            O SERIDÓ EM DESTAQUE

 Caracterizado com eco-museu, desenvolve trabalho junto a comunidade através de projetos como: '' A escola vai ao museu'' e outros. No tocante ao módulo denominado indústria alimentícia e de subsistência, tamos o exemplo de como a farinha era feita antigamente: '' A mandioca, entulhado ao meio da casa, é comumente, raspada por mulheres, sentadas ao chão, armadas de quicés. Uma raspa a raiz até o meio, outra, acaba de raspa-la(...) ''. (Sertões do seridó 1980: 83-84).
 da mesma forma, neste museu, encontramos a receita do chouriço, anexado uma coluna, vejamos: '' Uma receita secular de chouriço(...) vai aqui transcrita para uma das mais velhas deliciosas sobremesas de outrora: uma tigela de farinha de mandioca penerada e outra tigela contendo os seguintes temperos: erva doce, pimenta-do-reino, um pouco de gengibre pisado com um pouquinho de farinha e tudo passado na peneira, junta tudo e mistura numa tigela(...) O chouriço só está pronto de tirar quando se vai despregando do tacho deixando o fundo da vasilha limpo ''.
              Luis da Camara Cascudo- Dicionário do folclore brasileiro ).

 Vale salientar que o museu funciona na antiga Cadeia da vila do príncipe (Cadeia Velha ), situando á rua Amaro Cavalcante, 123 no centro da cidade de Caicó. E que atualmente, funciona no turno matutino de 7:00 ás 11:00 horas e noturno das 18:00 ás 21:00 horas, havendo porém, a possibilidade de posteriormente o seu funcionamento à tarde oferecendo condições de visitação e Ensino Fundamental ao nível universitário, o inclusive, temos para pesquisas mais profundas.

Patrimônio Museológico do RN


  A palavra Museu significa estabelecimentoo destinado á guarda e á exposição de obras de valor artítico, histórico, cientifico, etc.


  A Museologia  é a ciência que trata de catalogação, preservação e apresentação das obras próprias dos museus.

  Vale salientar que patrimônio é 1- Herança paterna; 2- Bens de família : Já PatrimônioCultural é o patrimonio referente a cultura.

  A preservação do patrimônio material e imaterial brasileiro representa um dos pontos centrais de atuação das políticas culturais esta é uma noção de patrimônio que busca comtemplar, utilizar e valorizar a recepção hitórica e artística da diversidadae cultural, étinica e social do país, bem como seus elementos arqueológicos e etnologicos.

  Até agosto de 2008, havia 2- 501 Museus presenciais e 19 Museus virtuais vinculados ao cadastro nacional de Museus.

Explosão de cores



  Neste módulo, pretendemos tratar de um assunto ao qual grandes cientistas, comoNewton, Einstein e Huygens, entre outros, se dedicaram.
  Seria possivel viver sem as cores?
Á primeira vista essa parece uma questão supérflua, afinal a cor jamais abandona, a não se, é claro, que falte luz, seja ela natural ou artificial.
 
  A Luz é a grande responsàvel pela cor e com fenômeno físico sempre despertou a curiosidade do ser humano. Luz e cor são parceiras inseparaveis.
 
  Porém, partindo da idéia de que o artista pintor não mistura luzes para obter as cores e sim pigmentos, enfocaremos principalmente a utilização das cores-pigmentos na arte-se bem que certos momentos será impossível não citar alguns outros campos em que suas propiedades são utilizadas.
 
  Sempre que folheamos uma revista, um jornal, ligamos a televisão, observamos cartazes, roupas, quadros, esculturas ou abrimos uma caixa de làpis de cor, potes ou tubos de tinta, lá estão as cores, verdadeiros códigos de expressão e comunicação visual.
 
  Com o objetivo de abordar o assunto cor sob o enfoque do mundo da arte e em favor dos efeitos artísticos e estéticos, vamos visitar esse mundo fascinante. Mas do que conhecer algumas leis que regem as cores, os usos, a aplicação, os significados da cores além de pesquisar misturas e conbinações. Assim, convidamos você a participar desse processo de trabalho que será uma verdadeira explosão de cores.

AS CORES




  As cores obtidas por meio de pigmentos são as que podemos criar e fixar em maior ou menor quantidade em determinado suporte ( Tela, papel, metal, madeira, tecido, barro...).
  Os povos primitivos, os antigos egipcios e romanos e os chineses, além de outros povos, conseguiam produzir cores e as utilizavam muito antes dos processos químicos atuais. Alguns povos ainda recorrem ás mesmas técnicas para produzilas, fazendo uso dos vegetais.
 
   No início, há muito, muito tempo, o preto do carvão, o branco da rocha calcária, os amarelos e marrons da terra e os verdes dos vegetais eram cores com que os seres humanos primitivos faziam seus registros. As paredes das cavernas onde moravam eram o suporte utilizado para esses desenhos, e havia elementos simbólicos aos quais era atribuído certo carátermágico com o passar dos tempos, o vermelho do Urucum e o negro do Jenipapo começaram a ser utilizados pelos índios. O tempo foi passando a algumas cores foram obtidas ou misturadas diversos resultados de grandes pesquisas e tecnicas avançadas. Portanto os suportes também evoluiram